Eflúvio telógeno: o que é, causas, diferenças e como tratar

Poucas coisas são tão desesperadoras quanto ver os fios de cabelo indo embora na escova, né? O eflúvio telógeno é uma condição que provoca a queda excessiva de cabelo, levando à diminuição do volume capilar e até mesmo à calvície. Diferente da alopecia androgenética, que é mais comum em homens e possui causas hormonais, o eflúvio telógeno pode afetar tanto homens quanto mulheres, sendo provocado por diversos fatores.

Vem com a gente entender melhor o que é eflúvio telógeno, suas causas, diferenças em relação a outras condições capilares e como tratar essa condição. Continua a leitura!

O que é eflúvio telógeno?

mulher com eflúvio

O eflúvio telógeno é um tipo de queda de cabelo em que os fios são expelidos em sua fase telógena, ou seja, quando estão em repouso. Normalmente, cerca de 10% dos cabelos estão nessa fase, mas em casos de eflúvio telógeno, esse número pode chegar a 50%. Isso significa que o indivíduo pode perder uma quantidade significativa de cabelo em pouco tempo, causando grande preocupação.

O problema pode afetar homens e mulheres de todas as idades e é geralmente temporário, já que, o ciclo de crescimento do cabelo tende a se normalizar por conta própria após alguns meses. No entanto, é importante procurar um médico dermatologista para investigar a causa e orientar o tratamento adequado.

O que causa o eflúvio telógeno?

As causas desse desequilíbrio podem ser variadas, incluindo estresse emocional, dieta desequilibrada, distúrbios hormonais, uso de alguns medicamentos e doenças agudas ou crônicas.

Pós-parto: no período pós-parto é comum que as mulheres passem por mudanças hormonais significativas que podem desencadear o eflúvio telógeno. Durante a gestação, o organismo produz mais estrogênio, o que prolonga a fase anágena (fase de crescimento) do ciclo capilar e reduz a quantidade de cabelo que normalmente é perdida diariamente. Contudo, após o parto, os níveis de estrogênio diminuem rapidamente, fazendo com que mais folículos capilares entrem na fase de repouso (telógena) e, consequentemente, haja uma maior queda de cabelo;

Cirurgias: durante a anestesia geral, procedimento utilizado durante algumas cirurgias de grande porte, o organismo é submetido a um estresse significativo que pode levar à queda de cabelo. A maioria das pessoas experimenta apenas uma perda de cabelo leve ou moderada, que é temporária e se resolve naturalmente dentro de alguns meses;

Cirurgia bariátrica: sabe-se que a cirurgia pode ter um impacto significativo na saúde capilar. Após o procedimento, a perda de peso rápida pode levar a mudanças hormonais, deficiências nutricionais e estresse físico, todos os quais podem contribuir para a queda de cabelo. Mas olha, é importante ressaltar que nem todas as pessoas que passam por cirurgia bariátrica desenvolvem eflúvio telógeno ou qualquer outra condição relacionada à perda de cabelo. Além disso, a perda de cabelo geralmente é temporária e pode ser tratada;

Estresse emocional: quando passamos por um período prolongado de estresse emocional ou trauma, o corpo pode produzir altos níveis de cortisol, um hormônio do estresse que pode interromper o ciclo normal de crescimento do cabelo. O desequilíbrio emocional também pode afetar a nutrição e a saúde geral do couro cabeludo e cabelo, o que pode contribuir ainda mais para a perda de cabelo;

Medicamentos: sabia que certos medicamentos podem interromper o ciclo normal de crescimento do cabelo e causar eflúvio telógeno? Alguns exemplos incluem anticoagulantes, medicamentos para artrite reumatoide e para acne, antidepressivos, anticoncepcionais hormonais e medicamentos para pressão arterial. Se a perda de cabelo persistir ou for excessiva, é recomendável consultar um médico para avaliar a causa e discutir possíveis tratamentos;

Doenças crônicas: doenças como a tireoidite de Hashimoto, lúpus e outras doenças autoimunes podem afetar a saúde do cabelo. Por mais que a queda associada a doenças crônicas possa ser preocupante, é importante saber que o tratamento da doença subjacente pode ajudar a restaurar o crescimento normal do cabelo;

Deficiências nutricionais: a deficiência de ferro é uma das causas mais comuns de perda de cabelo em mulheres, pois o ferro é necessário para a produção de hemoglobina, uma proteína que transporta oxigênio para as células do corpo, incluindo os folículos capilares. Além disso, a deficiência de vitamina D também pode afetar o crescimento do dos fios, já que, essa vitamina desempenha um papel importante na regulação do ciclo capilar;

Diferenças entre eflúvio telógeno e outras condições capilares

Você sabia que o eflúvio telógeno pode ser confundido com a alopecia areata e a alopecia androgenética? Porém, existem diferenças importantes que ajudam a identificar cada uma delas:

Alopecia areata: provoca a queda de cabelo em pequenas áreas do couro cabeludo e tem formato circular. Pode ter causas autoimunes;

Alopecia androgenética: é a calvície comum em homens e mulheres, provocada por uma predisposição genética e desequilíbrio hormonal;

Eflúvio telógeno: provoca uma queda de cabelo generalizada, afetando todo o couro cabeludo;

Como tratar o eflúvio telógeno?

O tratamento do eflúvio telógeno depende da causa específica. Se a razão for deficiência nutricionail, a suplementação desses nutrientes pode ajudar. Já se for resultado de uma doença, o tratamento deve ser direcionado na causa primária. De modo geral, existe alguns tratamentos interessantes como: a terapia com luz com o uso de lasers, terapia hormonal com a reposição de alguns hormônios e tratamentos de uso tópico com bons produtos que ajudam a estimular o crescimento do cabelo.

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