Como aumentar a imunidade e evitar o coronavírus?

Como aumentar a imunidade e evitar o coronavírus?

Essa é a pergunta que está na mente de todos, enquanto enfrentamos uma crise mundial. Ainda não sabemos como prevenir ou gerenciar completamente os danos causados ​​pelo COVID-19, a doença causada por um vírus que é novo para todos nós. Mas como aumentar a imunidade do nosso corpo e evitar o contágio desse vírus oportunista?

Essa é uma pergunta difícil de responder, principalmente porque o sistema imunológico não é algo facilmente mensurável. É um sistema complexo e delicado, com muitos componentes diferentes.

Saber o que fazer nesse momento torna-se o grande desafio. Por isso, separamos abaixo algumas recomendações e medidas simples que você pode seguir em seu cotidiano. Continue sua leitura e entenda Como aumentar a imunidade!

Como aumentar a imunidade

Fatores que interferem na nossa capacidade imunológica:

  • Idade: Quanto mais jovem, menor o risco de complicações. Pessoas acima de 60 anos,  ou que tenham uma condição de saúde subjacente (incluindo diabetes e pressão alta), correm o risco de sintomas graves e até a perda de vida.
  • Estilo de vida: alimentação desbalanceada, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool, stress, etc, são fatores importantes que contribuem para a baixa imunidade.
  • Hábitos de higiene: hábitos como lavar as mãos, protege você e as pessoas ao seu redor, restringindo a propagação do coronavírus
lave as mãos

Como aumentar a imunidade com medidas no seu cotidiano? Fique de olho nessas recomendações

Nutrição com baixo teor de carboidratos

Reduzir a ingestão de açúcar ajuda seu sistema imunológico, pois remove uma fonte de alimento para as bactérias patogênicas do intestino, que reduzem as colônias saudáveis da nossa microbiota. Problemas autoimunes e digestivos são sinais reveladores de desequilíbrio intestinal. Idealmente, seu intestino deve ser 85% de bactérias comensais ou probióticos. 

Lavagem adequada das mãos

Lavar as mãos adequadamente, por 20 segundos com sabão ou com um desinfetante para as mãos com mais de 60% de álcool.

Não fume

Os fumantes têm risco aumentado de contrair infecções e sofrer complicações graves por infecções. Não devemos precisar de mais motivos para não fumar, mas um momento como esse destaca ainda mais a importância.

Durma adequadamente

O sono também pode beneficiar nossa função imunológica. Um estudo mostrou que aqueles com insônia tiveram, em média, menos resposta imune à vacina contra influenza, enquanto outro estudo em gêmeos mostrou que aqueles com pior sono tinham expressão alterada de genes relacionados à função imune. Em momentos como esse, você deve priorizar a higiene do sono.

A quantidade certa de exercício

Quem se exercita, tendem a sofrer menos infecções do que aqueles que não. Nosso conselho? Mantenha-se ativo, mas lembre-se: agora não é hora de iniciar uma nova rotina de exercícios de alta intensidade.

Gerenciamento do estresse

Saiba como aumentar a imunidade com uma medida simples no seu cotidiano! Preocupar-se com o mercado de ações, insistir em ter papel higiênico suficiente e focar nas incertezas do futuro pode aumentar os níveis de cortisol, que podem afetar negativamente nossa função imunológica.

Não podemos fazer essa situação estressante desaparecer. Mas todos nós podemos tomar medidas para controlar nossa resposta ao estresse. Meditação e controle da respiração são excelentes para reduzir a ansiedade e o stress.

Beba com moderação

Em momentos de estresse, algumas pessoas recorrem ao álcool como mecanismo de enfrentamento. No entanto, estudos mostram uma relação entre o consumo crônico de álcool e o aumento da suscetibilidade a infecções. Alguns desses estudos mostraram um risco aumentado da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) entre os bebedores​​, complicação pulmonar responsável pela maior parte das mortes relacionadas ao COVID-19.

suplementes para a imunidade

Suplementos que vão te ajudar a fortalecer o sistema imunológico

Não podemos garantir que vitaminas, minerais ou outros suplementos ajudam a proteger do COVID-19 a curto prazo. Porém, certos suplementos, sabidamente têm propriedades que estimulam o sistema imunológico.

Vitamina C

Durante décadas, a vitamina C tem sido usada para ajudar a prevenir o resfriado comum. Embora não esteja comprovado se tomar um suplemento de vitamina C é benéfico para o COVID-19, para fumantes e indivíduos de alto risco, definitivamente vale a pena considerar. A vitamina C é solúvel em água; portanto, seu corpo excreta tudo o que você não precisa na urina. No entanto, em doses muito altas, a vitamina C pode causar diarreia ou aumentar o risco de pedras nos rins (especialmente em homens), por isso não exceda 2.000 mg por dia.

Vitamina D

Como hormônio e vitamina, a vitamina D desempenha uma série de papéis importantes na saúde. Nos últimos anos, as pessoas tomaram doses muito altas de vitamina D com a intenção de aumentar a imunidade. Mas isso é uma tática eficaz? Uma revisão sistemática de estudos randomizados descobriu que tomar um suplemento de vitamina D parecia ter um efeito protetor suave contra infecções do trato respiratório na maioria das pessoas, mas fornecia uma proteção muito maior naqueles que eram muito deficientes em vitamina D.

Se os seus níveis de vitamina D estiverem baixos, você poderá ter uma melhor chance de permanecer bem se suplementar com 2.000 UI por dia (ou mais, com supervisão médica especialmente se você estiver no grupo de risco do COVID-19).

Zinco

O zinco é um mineral envolvido na resposta dos glóbulos brancos à infecção. Por esse motivo, as pessoas com deficiência de zinco são mais suscetíveis ao resfriado, gripe e outros vírus. Uma meta-análise de sete estudos descobriu que a suplementação com zinco reduziu a duração do resfriado comum, em uma média de 33%.  Ainda não se sabe se isso poderia ter um efeito semelhante no COVID-19. Suplementar zinco pode ser uma boa estratégia para pessoas idosas e outras pessoas com risco aumentado.

Echinacea

Echinacea é uma erva que pode ajudar a prevenir o resfriado comum. Uma revisão sistemática recente de estudos randomizados descobriu que a Echinacea pode ter um efeito protetor leve contra infecções respiratórias superiores, mas não parece reduzir a duração ou a gravidade da doença. Embora seja impossível dizer se ele oferece alguma proteção contra o COVID-19, parece seguro adotá-lo a curto prazo. Se você estiver em alto risco, considere tomá-lo pelas próximas semanas.

Probióticos

Além dos sintomas no trato respiratório superior, o COVID-19 pode produzir sintomas estomacais e intestinais (principalmente diarreia). A suplementação de probióticos ajuda a reconstituir a microbiota intestinal como também traz efeitos positivos na resposta imune pela indução de anticorpos e produção de células do sistema imunológico.

como aumentar a imunidade por meio da nutrição

Saiba como aumentar a imunidade através da sua nutrição

  • Limão: rico em vitaminas (A, B1, B2, B3, B6, B9, C e E), sais minerais e compostos bioativos (hesperidina, eriocitrina, diosmina e roifolina). O limão possui comprovada ação imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, analgésica, antialérgica, antibacteriana, antifúngica e antiviral (a roifolina bloqueia a atividade do coronavírus SARS-CoV e a hesperidina e a diosmina têm potencial para atuar sobre o COVID-19). O limão deve ser consumido como suco e sua casca ralada (depois de bem lavadas) usada em vários pratos salgados e doces.
  • Cúrcuma: contém curcumina, um potente imunomodulador, anti-inflamatório, antioxidante, pneumoprotetora (pulmão), hepatoprotetora, antitumoral, antibacteriana, antifúngica, antiparasitária e antiviral (hepatites B e C, herpes simplex, coxsackie B3, HIV, papiloma, encefalite japonesa e coronavírus SARS-CoV).
  • Aveia: fonte de proteínas de alta qualidade, minerais (cálcio e ferro) e vitaminas (B e E) e de dois compostos bioativos importantes: a beta-glucana e a avenantramida. A beta-glucana estimula a imunidade inata e aumenta a resistência contra infecções por bactérias, vírus, fungos e parasitos e a avenantramida possui atividade anti-inflamatória e antioxidante.
  • Gengibre: o gingerol e os outros 168 compostos bioativos do gengibre possuem atividades imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, analgésica, pneumoprotetora, gastroprotetora, hepatoprotetora, antitumoral, antibacteriana, antifúngica, antiparasitária e antiviral (hepatite C, dengue e, talvez, COVID-19).
  • Açaí: A velutina e outros compostos flavonoides, antocianinas e carotenoides do açaí apresentam atividades imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, analgésica, pneumoprotetora, antidiabética, antibacteriana, antifúngica e antiparasitária. A possível atividade antiviral ainda não foi testada.
  • Linhaça: os lignanos, principais compostos bioativos da linhaça, apresentam atividade imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e antifúngica. A herbacetina, outro composto bioativo, possui possível atividade contra o coronavírus MERS-CoV. Para destruir possíveis efeitos tóxicos das sementes de linhaça, é conveniente aquece-las em forno de micro-ondas a 100ºC por 1 minuto antes do consumo.
  • Brócolis: rico em vitaminas (E, C, K, B, A, carotenoides), sais minerais (selênio, cálcio, ferro, zinco) e compostos bioativos com atividades imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana, antifúngica e antiviral (influenza, vírus sincicial respiratório).
  • Uva tinta, amendoim: os dois alimentos têm uma característica em comum, são ricos em resveratrol, um composto bioativo com atividades imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, pneumoprotetora, antibacteriana, antifúngica e antiviral (Herpes simplex, influenza, varicela-zoster, citomegalovírus, HIV, polioma e coronavírus MERS-CoV). O resveratrol pode ser consumido como suco de uva, vinho tinto, uva passa e, principalmente, farinha de uva, que também é rica em antocianinas das sementes.
  • Mel: além de rica fonte de vitaminas (B2, B3, B5, B6, B9 e C), sais minerais (potássio, sódio, cálcio, ferro, fósforo e magnésio) e peróxido de hidrogênio (água oxigenada), o mel possui vários compostos bioativo, especialmente quercetina e miricetina, responsáveis por suas atividades imunomoduladora, anti-inflamatória, antioxidante, antidiabética, antibacteriana (inclusive bactérias resistentes a antibióticos), antifúngica (candidíase) e antiviral (rubéola, herpes e vírus respiratório, inclusive o coronavírus MERS-CoV).
  • Soja: possui isoflavonas, como a genisteína e a daidzeína, com atividades imunomoduladora, antibacteriana, antifúngica e antiviral (rotavírus, herpes simplex, adenovírus, VIH, vírus respiratórios, inclusive os coronavírus SARS-CoV e MERS-CoV).
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Nossos farmacêuticos estão à sua disposição para orientar e acompanhar quanto ao uso adequado dos medicamentos.

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Lembre-se de lavar as mãos com água e sabão, o álcool em gel 70% também é uma boa medida para manter as mãos limpas. E não de esqueça de higienizar seus aparelhos eletrônicos com o álcool isopropílico.

Tudo isso vai passar. Estamos aqui, juntos, firmes e fortes para o que der e vier.

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