Medicamentos Manipulados: 6 coisas que você precisa saber

Você foi ao médico e ele indicou um tratamento com medicamentos manipulados? Isso está sendo cada vez mais comum, tendo em vista as vantagens dos remédios manipulados, também conhecido como magistrais.

Mas, se você tem dúvidas sobre como funciona o tratamento com medicamento manipulado, quais são as principais diferenças, se é eficaz e como comprar com uma farmácia de manipulação confiável, está no lugar certo.

Vamos esclarecer todas as suas dúvidas e ainda dar dicas mais do que especiais para o seu tratamento com medicamento manipulado ser o melhor possível.

Para te ajudar a tirar todas as dúvidas, listamos 6 coisas de que você precisa saber:

1) Credibilidade

A Farmácia de Manipulação, também conhecida como Magistral, como qualquer estabelecimento de saúde, precisa de regulamentação para funcionar e fiscalização de órgãos competentes como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF).

Para exercer as atividades, é necessário que seja realizada uma avaliação criteriosa do fornecedor da matéria-prima para garantir a procedência e qualidade do produto a ser utilizado durante o processo de manipulação. Garantindo, assim, a segurança desde a aquisição do insumo até o produto final.

Há receitas para todas as especialidades médicas, desde cosméticos a formulações de suplemento. Entre as especialidades que mais receitam medicamentos e produtos, estão dermatologia, ortopedia, endocrinologia, cardiologia, reumatologia, clínica geral e ginecologia. Até mesmo alguns tipos de medicamentos usados no tratamento de câncer podem ser manipulados.

2) Personalização

O medicamento manipulado em farmácia de manipulação tem como característica principal a sua preparação individualizada, personalizada e feita de acordo com a necessidade de cada paciente.

No caso dos tratamentos com medicamentos industrializados, a pessoa vai até uma farmácia e já compra o remédio. Já no tratamento com medicamento manipulado, esses remédios são prescritos de acordo com o organismo de cada pessoa.

Ou seja, eles são bem mais exclusivos e consideram as particularidades de cada paciente. Por exemplo: se a pessoa tem alergia a alguma substância, se tem algum efeito colateral, entre outros.

Com a disponibilidade de ativos cada vez mais inovadores, é possível personalizar formulações para diversos métodos terapêuticos e garantir a prevenção e uma melhor qualidade de vida.

A vantagem da prescrição customizada, como o próprio nome diz, é atender diretamente à necessidade daquele indivíduo, atingindo o resultado esperado pelo médico de forma mais rápida e assertiva, baseado em suas características.

Segundo Marco Fiaschetti, assessor da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), a atividade de uma farmácia de manipulação é regida por uma das legislações mais rigorosas do mundo e fortemente amparada em tecnologia, o que torna o Brasil referência em manipulação de medicamentos.

3) Baixo custo

Segundo o Conselho Regional de Farmácia, os medicamentos manipulados são de 30% a 50% mais baratos do que os industrializados e apresentam as mesmas qualidades.

Entre os motivos, está a quantidade preparada. Se o cliente necessita de sete cápsulas para o tratamento, na farmácia de manipulação ele compra exatamente as sete cápsulas, não caixas com 30 unidades, por exemplo.

4) Associação de substâncias nos seus medicamentos manipulados

O tratamento com medicamento manipulado também é muito indicado para quem realiza mais de uma intervenção médica simultaneamente. Ao invés de tomar diversos medicamentos, você pode tomar apenas um.

A associação de ativos é mais um recurso que as farmácias de manipulação oferecem e faz enorme diferença em muitos tratamentos. É possível associar diversas substâncias em um único medicamento, reduzindo o número de remédios que o paciente precisa tomar.

5) Medicamentos Manipulados em forma de chocolate?

As formas farmacêuticas feitas nas farmácias de manipulação facilitam a administração do medicamento, além de se adaptarem às necessidades de cada paciente.

Um bom exemplo disso é uma criança, que tem dificuldade de engolir cápsulas, e, por esse motivo, a forma farmacêutica pode ser em gotas, balas ou até mesmo em pirulito. Uma dieta pode ter maior adesão quando o formato é um chocolate 70% cacau, por exemplo.

O mesmo ocorre com os idosos que já não têm a mesma capacidade de deglutir e podem optar pelo OralFilm, uma película ultrafina que dissolve na língua em 5 segundos. Existem também medicamentos em forma de adesivos para pacientes com doenças que geram esquecimento, como o Alzheimer.

Devemos atentar também para a velocidade ou o local de maior absorção do medicamento, por exemplo, quando queremos que o medicamento passe pelo estômago sem sofrer metabolização e seja então absorvido no intestino. Para isso, a farmácia lança mão das cápsulas gastrorresistentes, ou seja, de liberação lenta.

A manipulação também é flexível quanto à quantidade, manipulando exatamente o necessário para o tempo de tratamento, evitando o desperdício e a automedicação.

6) Assistência farmacêutica

A Assistência Farmacêutica é um serviço gratuito com atendimento clínico personalizado, além de orientações e esclarecimento de dúvidas sobre receitas, medicamentos, cosméticos e suplementos.

De acordo com a resolução 586/2013, os farmacêuticos são autorizados a prescrever medicamentos para casos de baixa gravidade – produtos que não exigem receita médica. Essa prática extremamente acessível, beneficia os pacientes e promove o autocuidado, apoiado no uso racional de medicamentos. 

Agora já é possível contar com os farmacêuticos da Pharmapele, sem sair de casa, para dar todo suporte no que diz respeito a sua saúde, beleza e bem-estar. O atendimento acontece de uma forma totalmente individualizada, fazendo com que o cliente seja tão bem assistido pela farmácia quanto é pelo seu médico.

Como funciona o acompanhamento com um farmacêutico Pharmapele?

• Orientação sobre como usar medicamentos prescritos.
• Prescrição de medicamentos que sejam isentos de prescrição médica.
• Avaliação dos remédios usados pelo paciente quanto à dosagem, horário de consumo e possíveis interações.
• Comunicação com outros profissionais da saúde, para discutir tratamentos de forma integrada.
• Encaminhamento de paciente à profissionais de saúde.
• Conversa com paciente sobre sintomas e evolução da doença.
• Pedido de exames laboratoriais e aferição de pressão e temperatura.
• Registro de ações em prontuário do paciente.

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